quarta-feira, 4 de julho de 2007

Estudo do Meio














ALUNOS DO CEAD EM OURO PRETO E MARIANA

A viagem

Os alunos da 7ª e 8ª série do CEAD (foto) realizaram no período de 2 a 6 de junho uma viagem de estudo do meio para as cidades de Mariana e Ouro Preto em Minas Gerais. Este é um projeto pedagógico realizado a cada dois anos que desta vez contou com a gentil recepção do prefeito de Ouro Preto Sr. Ângelo Oswaldo. Este encontro com o prefeito, além das outras atividades, enriqueceu a convivência dos alunos não só em relação à aprendizagem dos conteúdos de história e do patrimônio histórico desta região turística mineira, como também ajudou na valorização e reflexão das características turísticas de Porto Seguro. Através de vivências como esta é que nossos adolescentes podem se tornar adultos comprometidos com a preservação e desenvolvimento do patrimônio histórico e natural da Costa do Descobrimento.

UM POUCO DA HISTÓRIA DE OURO PRETO.

Foi na noite de São João de 1698, que acampou, margem de um córrego cantando entre pedras, uma expedição de paulistas, que vinha à procura de ouro. Chefiava esse grupo o bandeirante Antônio Dias, e vinha em sua companhia, como capelão, o Padre Faria. Ao acordar, na névoa da madrugada, os bandeirantes viram desenhar-se, pouco a pouco, o alvo tão procurado: o Pico do Itacolomi. A montanha pontuada levando às costas o rochedo vinha sendo mencionada há muito como o ponto de referência do local no qual um certo mulato encontrou, no fundo de um córrego, umas pedras negras que guardou e levou para Taubaté. De lá o achado foi enviado ao Governador Artur de Sá Menezes, no Rio de Janeiro, e quando partido, verificou-se ser ouro puro, "que brilhava como a luz do sol". Há dois séculos os portugueses buscavam o ouro, finalmente encontrado, e em tal quantidade que "entre 1700 e 1770 a produção do Brasil foi praticamente igual a toda a produção de ouro do resto da América, verificada entre 1493 e 1850, e alcançou cerca de 50% do que o resto do mundo produziu nos séculos XVI, XVII e XVIII". Exploração do ouro ocupa a cidade O fluxo fabuloso do metal, carreado para a Metrópole, permitiu o fausto e o desperdício do rei D. João V (1689-1750), nas construções grandiosas do seu reino (o convento de Mafra, o aqueduto das Águas Livres em Lisboa, a capela de São João Batista, em São Roque), mas também o ouro dilapidado com a obtenção do título de "Fidelíssimo", para contrapor-se ao "Cristianismo" do rei da França, e as somas fabulosas absorvidas pela Igreja. Alexandre de Gusmão, Secretário de Estado dizia: "A fradaria mata-nos, a fradaria absorve-nos".O abandono do campo e das indústrias, pela corrida do ouro no Brasil, uniu-se ao tratado de comércio com a Inglaterra, assinado pelo ministro inglês Methuen, que abriu as portas de Portugal aos produtos da Inglaterra em troca de tratamento preferencial para o vinho do Porto. Ao final do século todo o ouro do Brasil foi absorvido pela Grã-Bretanha e ajudou a firmar o imperialismo e a prosperidade da era vitoriana. As minas foram um fator de preparação para a Independência do Brasil. Pela sua interiorização os mineiros habituaram-se a resolver seus próprios problemas, habituados a contar pouco com o apoio da Metrópole, da qual recebiam apenas opressão, controle tirânico e ganância devoradora. Nos primeiros anos, o afluxo de garimpeiros não foi acompanhado por um desenvolvimento dos recursos necessários à implantação do novo núcleo urbano da Vila Rica de Ouro Preto, o primeiro povoamento ligado à mineração. Um período de extrema carência de alimentos trouxe miséria, fome, desordem, enquanto o Fisco estava interessando apenas no tesouro descoberto, criando as casas de fundições e descontando o Quinto Real. A subdivisão das terras em "datas", a multiplicação da escravaria, a exploração predatória acabariam por exaurir as minas e provocar conflitos e sedições. A disciplina e a lei não eram respeitadas pelos homens cegos de ambição e desprovidos de escrúpulos. A Guerra dos Emboabas, entre portugueses e "paulistas" , como se chamavam os brancos nascidos no Brasil e vindos de São Paulo, foi uma luta sangrenta que culminou com o incêndio e destruição do arraial dos Paulistas, no local de Ouro Preto hoje denominado Morro da Queimada. Outros levantes, como o de Felipe dos Santos surgiram, menos com caráter nacionalista do que como protesto contra a opressão voraz do Fisco.
Fonte: http://www.ouropreto.com.br/

http://www.arraialnews.com.br/

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FESTA JUNINA

A festa junina no CEAD foi animadíssima. A decoração, como sempre, estava bacana e a Quadrilha foi um sucesso. A presença dos pais, amigos e, é claro, dos nossos alunos, foi essencial para mais este sucesso.

Um agradecimento especial aos professores e funcionários da escola, que se empenharam para tornar a festa inesquecível.

Aqui, alguns "flashes" da festa.





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